Oi, Speakers! Tudo bem com vocês? Prontos para mais uma conversa sobre comunicação e oratória? Então, vamos lá!
Quanto tempo vocês passam assistindo a vídeos na web? Ou assistindo a algum filme? E como vocês escolhem o que ver e o que não ver?
Bom, aposto que não são raras as vezes nas quais vocês começaram a assistir a um vídeo ou filme e, alguns minutos depois, desistiram. Estou certa? Isso aconteceu porque, devido a algum motivo, o vídeo não conseguiu captar inteiramente a atenção de vocês – pelo menos não o suficiente para que continuassem assistindo.
Alguns desses vídeos que vocês decidiram abandonar antes do tempo talvez não fossem, de fato, interessantes. No entanto, outros poderiam ser, mas, como não conseguiram fazer uma boa apresentação inicial, acabaram perdendo a sua atenção.
Seguramente, há outros casos em que vocês foram “captados” rapidamente para o vídeo ou filme e continuaram assistindo, mas, ao final, acabaram se decepcionando porque o desfecho não foi tão bom quanto o esperado. Não é verdade?
Essas situações – com começos ou finais indesejáveis – também acontecem nas apresentações em público (e outras situações de exposição de fala). E, para nós, comunicadores, é um grande problema.
Como fazer introduções criativas e boas conclusões? Existem técnicas que nos ajudam nesses momentos cruciais da nossa fala? É o que veremos neste artigo. Confiram!
Introduções: como começar a sua fala de forma criativa (e impactante)?
Os primeiros minutos de uma apresentação são primordiais. Neles, ganhamos ou perdemos o interesse das pessoas.
Nas apresentações em público, reuniões, entrevistas… o nosso ouvinte geralmente não pode simples “fechar uma aba” e começar a assistir a outro vídeo, como acontece na web. Mas ele pode, sim, começar a prestar atenção em outras coisas, como em seu celular.
Em outras palavras, mesmo que as pessoas não cheguem ao extremo de se levantarem e irem embora, elas podem divagar e passar o tempo da nossa fala pensando em outros assuntos – que não são os que abordamos na apresentação.
Para reter a atenção das pessoas logo de entrada, algumas estratégias podem ser utilizadas. Separei três delas, vejamos:
- Apresente o problema a ser resolvido
Uma das formas de começar a nossa fala é apresentando um problema e falando sobre ele, deixando claro que, durante os minutos seguintes, serão propostas possíveis soluções. Dessa forma, se o problema for, de fato, de interesse do público (o que é provável, se o comunicador conhecer bem o perfil de quem está na plateia), as pessoas continuarão prestando atenção.
- Proponha uma discussão interessante
De forma similar ao que acontece ao apresentar um problema, como falamos no tópico anterior, propor uma discussão interessante também é uma forma eficaz de começar uma apresentação em público.
Aqui, ao contrário, não serão abordadas soluções, mas, sim, uma versão ou várias versões sobre o tema debatido. Se o tema for atual e incitante, essa estratégia funcionará ainda melhor.
Para decidir o que será debatido, escolha algo que esteja diretamente relacionado ao tema da sua apresentação.
- Comece a contar uma história
Uma das estratégias mais utilizadas pelos bons comunicadores para criar aberturas criativas para suas apresentações é começar a contar uma história. Pode ser a história de uma comunidade, de um personagem ou até mesmo uma experiência vivida pelo próprio comunicador.
Nesse caso, o importante é esclarecer, na introdução, que uma história será contada nos minutos seguintes e, logo de entrada, mostrar que ela é interessante e compatível com o assunto abordado na apresentação.
O grand finale de uma apresentação: como fazer uma boa conclusão?
Na maioria das vezes, a conclusão é do que as pessoas mais se lembrarão da nossa fala. Afinal, é ela que encerra tudo o que falamos, fechando, com chave de ouro, uma apresentação que foi (ou deveria ter sido) planejada e praticada.
Por essa razão, o encerramento de uma exposição oral (seja ela qual for) é de suma importância. Se a sua intenção é vender um produto, conseguir um emprego, começar uma parceria ou qualquer outro tipo de objetivo similar, NÃO subestime o encerramento da sua fala.
Já sabemos que a conclusão e a introdução estão diretamente ligadas, não é? Se você propôs uma discussão, é na conclusão que fará um balanço geral de opiniões e dados para criar o que julga ser a melhor versão para o fato debatido. Se, por outro lado, você apresentou um problema, no encerramento é hora de apresentar uma ou algumas possíveis soluções para ele. Da mesma forma, se você começou a contar uma história na introdução, será necessário finalizá-la na conclusão.
Depois de esclarecer isso, é importante destacar que a conclusão é o momento ideal para elevar os níveis de emotividade, inspirando e criando mais empatia com as pessoas que estão na plateia.
Na introdução, como o nome já diz, você começa a apresentar o que irá falar. No desenvolvimento, aparecem as informações que selecionou, os dados concretos e as opiniões de especialistas. A conclusão, por sua vez, é o momento em VOCÊ, comunicador, fala ainda mais diretamente com as pessoas e pode dar o seu toque a tudo que foi dito até então.
Tanto o encerramento como a introdução precisam ser planejados com antecedência para surtirem o efeito desejado pelo comunicador. Por isso, nas etapas prévias, nas quais começamos a organizar a nossa fala, é indicado criar um roteiro para a apresentação, pensando em quais estratégias serão utilizadas na introdução e no encerramento e o que exatamente falar nesses dois momentos tão importantes para qualquer exposição oral.
Com o tempo – e a prática –, será cada vez mais fácil criar aberturas criativas e boas conclusões para suas apresentações em público. Se você acha que precisa aprimorar as suas habilidades de oratória, conheça nossos cursos e aprenda novas ferramentas para impulsionar suas apresentações!