Olá, Speakers!
Prontos para mais uma das nossas conversas sobre comunicação e oratória?
O tema de hoje é de suma importância, já que influencia diretamente no sucesso de uma apresentação em público e também em outros tipos de situação de exposição de fala, como reuniões ou entrevistas.
Hoje, vamos falar sobre como criar empatia e interagir com as pessoas da plateia. A interação com o público é um dos meios de criar empatia. E a empatia é, por sua vez, o que mais torna possível inspirar os demais sobre algum aspecto ou mesmo influenciar em suas tomadas de decisões (o call to action).
Além de explicar a importância desses dois aspectos que se relacionam entre si, separei algumas técnicas para gerar interação com quem está assistindo à sua fala. Confira, informe-se e saiba como melhorar as suas apresentações em público!
Por que interagir com o público é importante?
Para você, quais são os principais desafios do comunicador durante uma apresentação em público? Provavelmente, entre todos os que você pensou, estará o desafio de conseguir reter a atenção das pessoas da plateia, correto?
As distrações são muitas hoje em dia. Todos trazem consigo seus celulares e tablets e é difícil resistir à tentação de checar as redes sociais ou as notificações de mensagens, mesmo quando estão assistindo a uma apresentação. Isso quer dizer que o comunicador precisa encontrar formas para que a sua fala seja mais chamativa do que essas distrações e que as pessoas possam se desligar, pelo menos, nos minutos da exposição oral.
Para que isso aconteça, existem ferramentas eficazes e uma delas é a interação. Ao criar interação com as pessoas do público, as chances de chamar e reter a atenção delas é muito maior, especialmente porque se rompe com o ciclo já ultrapassado no qual só o comunicador fala e os outros apenas escutam.
A comunicação, Speakers, não é unilateral. Lembrar disso e promover uma troca de informações e opiniões, sempre que possível, eleva bastante a qualidade da performance do comunicador. Não se esqueçam disso!
Como criar interação com o público?
“Ok, Lívia. Já sabemos que a interação é importante, mas como fazer isso?” Como eu sempre gosto de frisar nos treinamentos da The Speaker e aqui no nosso blog, o tal “dom da oratória” é, na verdade, um conjunto de habilidades que alguém desenvolveu ao longo dos anos, conhecendo novas técnicas, aplicando-as no dia a dia e aprimorando suas performances no palco cada vez mais.
Bem, criar interação com o público entra nesse leque de ferramentas para quem quer falar bem em apresentações em público ou outros tipos de situação de exposição de fala, tais como:
– entrevistas de emprego
– reuniões com colegas de trabalho
– reuniões com chefes e líderes
– conferências com outras marcas e investidores
– apresentações de projetos para clientes
Vejamos, então, algumas técnicas para criar interação com o público:
- Sugerir que as pessoas façam anotações
Com essa sugestão simples, você está criando uma interação com o público, propondo que elas anotem o que julgam mais importante. Ao se emprenharem em escrever, as pessoas automaticamente tendem a prestar mais atenção.
Para que essa interação aconteça com sucesso, o ideal é avisar, logo no começo da sua fala, que deixará um tempo para que façam suas anotações a cada tópico importante ou assunto-chave sobre o tema.
- Proponha um quiz
Os chamados “quiz”, que são questionários simples e rápidos, também costumam reter a atenção das pessoas com eficiência, criando, ao mesmo tempo, uma interação ao mostrar que você, comunicador, se importa com o que o público tem a dizer.
Para esse quis, as possibilidades são muitas. Use a sua criatividade ao planejá-lo com antecedência. Uma opção interessante é um jogo verbal de verdadeiro ou falso, no qual você compartilha dados e deixa que as pessoas avaliem se são verdadeiros ou não.
- Faça perguntas do tipo SIM ou NÃO
Bastante parecido ao quiz, do qual falamos no tópico anterior, essas perguntas são simples e os comandos geralmente são feitos apenas levantando as mãos para “sim” e permanecendo parados para “não”. Uma boa ideia é pensar em perguntas que tenham um toque de humor, desde que o contexto e o assunto proposto permitam esse tipo de descontração.
- Pense em exercícios escritos
Se você acha que as formas de interação que vimos nos tópicos 1, 2 e 3 são muito simples, pense na possibilidade de levar um questionário impresso e entregar a cada um dos participantes da sua apresentação.
Se fizer isso no começo da exposição oral, pode, inclusive, usar as respostas durante a sua fala, atentando-se por respeitar a anonimidade de quem escreveu e selecionando apenas algumas, para que não tomem tanto o tempo da apresentação.
- Reserve um tempo para responder perguntas
Essa talvez seja a forma de interação mais comum em apresentações, mas muitos comunicadores ainda se sentem receosos em abrir espaço para responder perguntas das pessoas.
Se você tem o mesmo medo, lembre-se que a principal forma de responder bem os questionamentos é se informando o melhor possível sobre o tema antes de uma apresentação em público. Também vale a pena conhecer outras opiniões e atualizar dados e informações, mesmo que você se considere especialista no assunto que irá abordar.
E a empatia?
Como eu disse no começo deste artigo, a empatia e a interação com o público caminham lado a lado. Isso é assim porque, ao criar a interação, você demonstra que se importa com o que os outros têm a dizer e com suas necessidades, gerando, ao mesmo tempo, empatia.
Quando o público sente empatia em relação ao comunicador, tende a prestar mais atenção e a oferecer menos resistência ao que está sendo dito por ele, mesmo que se tratem de novas ideias ou conceitos inovadores.
Mostrar que você se importa com o público e que tem paixão por aquilo que acredita são passos indispensáveis para gerar empatia e, assim, aumentar consideravelmente as suas chances de inspirar os demais. Pensem nisso!