Olá, Speakers!
Aqui na The Speaker, nos chegam muitas dúvidas de profissionais das mais diversas áreas, preocupados pelo mercado cada vez mais competitivo e dispostos a aprimorar o próprio currículo.
Sem dúvida alguma, a pergunta que mais escutamos é: como falar melhor?
“Falar melhor” é, na verdade, desenvolver um conjunto de habilidades, não apenas relacionadas ao conteúdo da fala em si, mas também – e principalmente – à forma como esse conteúdo é transmitido aos demais.
Você também sente que precisa falar melhor? Então siga a leitura e confira todas as informações que separei para você!
O que é “falar bem”?
Como eu disse ali em cima, “falar bem” engloba uma série de ações relacionadas à comunicação. Falar bem é, em suma, conseguir ser entendido pelos demais. Se emitimos uma mensagem e ela não é compreendida ou é compreendida de forma incorreta, houve um erro de comunicação. E isso, definitivamente, não é falar bem.
Esse conceito simples desmitifica uma das grandes mentiras frequentemente compartilhada pelas pessoas: “falar bem é falar difícil”. Não, não é. Os grandes comunicadores da história eram aqueles que logravam dialogar com pessoas dos mais variados perfis e, mais que isso, conseguiam inspirá-las de alguma forma.
Falar bem é sentir-se confortável nas situações de exposição de fala, como as apresentações em público, e também nas conversas cotidianas, no seu entorno pessoal. Em outras palavras, quando se aprimora a forma como nos comunicamos, conseguiremos interagir muito melhor com aqueles que nos cercam, em diferentes contextos.
Costumo dizer que falar bem é ter um enorme poder nas mãos, afinal, comunicar-se bem é um diferencial em muitas situações, especialmente naquelas que exigem um maior poder de persuasão, como negociações com clientes, vendas, entrevistas de emprego e até mesmo discussões familiares. Conseguir defender nossos argumentos e explicar as nossas ideias é ter a habilidade de inspirar os demais, incitando-os a tomar algum tipo de decisão, seja ela qual for.
Como se pode notar, “falar bem” vai muito além do conteúdo de uma fala e engloba habilidades como, por exemplo, dominar a linguagem não-verbal e escutar o outro. Falaremos melhor sobre isso no tópico seguinte.
Como falar melhor?
Agora que compreendemos o que significa a expressão “falar melhor”, vejamos alguns cuidados e técnicas para isso:
– Aprenda a organizar o seu raciocínio
Uma das chaves para falar melhor é transmitir uma mensagem facilmente compreensível para os outros, o que demanda a capacidade de organizar o raciocínio, garantindo que tudo o que falarmos tenha coesão.
Organizar o raciocínio também é uma competência que se aprimora. Uma das técnicas para isso é passar a criar roteiros para a fala, tentando organizar o conteúdo em introdução, desenvolvimento e conclusão e definindo, para cada um desses tópicos, palavras-chave que auxiliam a recordá-los e desenvolvê-los.
– Escute os demais
Eu prefiro a expressão “comunicar bem”, já que ela consegue demonstrar que o que se chama de “falar bem” é, na verdade, algo muito maior do que apenas elaborar bons conteúdos. Entre as habilidades indispensáveis para se comunicar bem – e que não se relacionam com a fala propriamente dita –, está a de saber escutar os demais com atenção.
Escutar o outro não se limita a ser uma atitude que demonstra empatia e educação, mas faz parte de uma estratégia importantíssima para contra-argumentar. Por quê? Conhecendo quais são as ideias e argumentos de alguém, é MUITO mais fácil definir nossos próprios argumentos e, inclusive, a forma como apresentaremos nossas opiniões.
– Desenvolva a sua linguagem não-verbal
A linguagem não-verbal compõe tudo aquilo que faz parte da dinâmica não falada envolvida em processos comunicativos. Entre os principais aspectos relacionados a esse tipo de linguagem, destaco:
– manter uma boa postura e contato visual com os demais;
– garantir que nossas expressões faciais estejam em sintonia com o conteúdo da nossa fala (um conteúdo alegre demanda expressões alegres, por exemplo);
– saber gesticular de forma adequada, sem exageros e com eficiência;
Tudo isso também se aprimora com a prática. Não se esqueça!
– Saiba usar a sua voz
O uso da voz também se enquadra na linguagem não-verbal, mas, como são vários os itens com os quais devemos ter atenção, decidi fazer um tópico apenas para essa habilidade. Saber usar a voz é:
– encontrar um volume confortável, que não seja extremo (nem muito alto, nem muito baixo)
– manter um ritmo de fala equilibrado, com uma velocidade que não seja nem muito lenta, nem tão rápida que as pessoas não consigam compreender o que está sendo dito;
– variar o tom de voz. A palavra monótono significa entediante por um motivo: é mais difícil prestar atenção em falas de pessoas que não trocam o tom de voz.
– Mantenha-se sempre informado
Estar informado é outro elemento indispensável para que nos comuniquemos melhor, afinal, dominar um pouco dos principais assuntos contemporâneos e da nossa área de atuação é uma forma de ter o que falar em conversas ocasionais e mesmo em contextos importantes, como entrevistas ou reuniões.
Além disso, estar informado se faz preciso para falar de improviso. Em situações assim, ter um assunto de apoio, que possa criar uma ponte até chegarmos ao tema central, é um grande diferencial, especialmente porque ajuda a manter a calma e a naturalidade ao dialogar com as pessoas.
Falar bem ou, como eu prefiro dizer, comunicar-se bem é uma das soft skills, habilidades que têm sido as mais valorizadas pelo mercado de trabalho atual. Se você está insatisfeito com o modo como dialoga com as pessoas ou se não tem os resultados esperados em suas apresentações em público, considere fazer um treinamento em oratória e aprimorar as habilidades das quais falamos ao longo deste artigo.
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