Olá, Speakers!
Nunca é demais lembrar que falar bem em público NÃO é um dom. Ter uma boa oratória tem muito mais a ver com se dedicar a aprender novas técnicas e praticá-las do que ter nascido pronto para encarar um público durante uma apresentação.
Para entender isso, costumo recorrer à metáfora de dirigir um automóvel: uma pessoa pode até ter mais facilidade que outra ao volante, mas, para dirigir, precisa – sim ou sim – da orientação de um profissional.
Para falar em público de forma assertiva, existem alguns conceitos básicos que devemos levar em consideração. No nosso post de hoje, vou falar exatamente sobre esses conceitos. Confiram!
- Mensagem, Emissor e Receptor
Alguns dos conceitos básicos da comunicação são: emissor, receptor e mensagem. O emissor é aquele que transmite determinada informação. No caso das apresentações em público, emissores somos nós, comunicadores, palestrantes e oradores.
Os receptores são aqueles para os quais a mensagem é direcionada. Numa apresentação em público, são aquelas pessoas que estão na plateia, prontas para escutarem o que será dito durante a exposição oral. Nos vídeos na internet, por exemplo, receptores são quem assistiu aos vídeos ou, mais diretamente, para quem esse vídeo está direcionado.
Mensagem é, em resumo, o conteúdo da apresentação, mais especificamente a ideia central que se quer transmitir aos demais.
Por que é importante conhecer esses conceitos? Porque, na comunicação, cada um desses conceitos desempenha um papel. Para nós, que fazemos apresentações em público, é essencial conhecer essas definições, sobretudo para entender que os processos de comunicação não são estáticos e, tanto comunicador quanto público, transmitem mensagens – seja verbalmente ou não.
- Mapa Mental
O sucesso de uma apresentação em público depende, em grande parte, da preparação que o comunicador dedica a ela. Em outras palavras, para que uma apresentação (ou discurso, ou palestra) seja, de fato, proveitosa, a dedicação do comunicador deve começar bem antes de estar em frente às pessoas, no palco.
Nessa etapa prévia, fazer um roteiro escrito para a apresentação é uma técnica indispensável. Para isso, fazer uso do Mapa Mental é uma opção eficaz, que, sem dúvidas, impulsiona a performance do comunicador.
A técnica do mapa mental pode ser praticada de diversas formas. A ideia dessa técnica é conseguir transmitir a mensagem desejada de forma direta, sendo o mais claro e interessante possível.
Para fazer o mapa mental, usa-se o roteiro da apresentação, reduzindo-o a palavras-chaves relativas a cada tópico. Com o mapa mental, o comunicador não terá que memorizar o seu discurso, mas já se sentirá familiarizado com a sua fala e poderá transmitir tudo o que deseja sem maiores complicações.
- Storytelling
Storytelling é um dos conceitos fundamentais para uma boa apresentação, mesmo que seja relativamente recente (pelo menos com esse nome). Storytelling é, se traduzimos ao português, “contar uma história”.
Nas boas apresentações em público e nos discursos mais importantes, o comunicador recorre a essa técnica: ao invés de apresentar a mensagem focando apenas em opiniões e números, faz isso através de uma história.
Ao incluir uma história na sua apresentação, o que o comunicador faz é aumentar a conexão com o público. As pessoas tendem a prestar mais atenção quando se identificam o que está sendo dito e nada melhor para criar empatia do que colocar um rosto e/ou uma história junto aos números e outros dados concretos.
Como colocar em prática essa técnica?
Personifique dados e informações muito técnicas. Em outras palavras, sempre que possível, use algum personagem para contar uma história.
Alguns comunicadores optam por contar a própria história. Outros, no entanto, recorrem a trajetórias de outras pessoas. Pense qual será a melhor opção para você e, principalmente, qual se encaixa melhor ao contexto da sua apresentação.
- Máscara do corporativismo
“Máscara do corporativismo” não é um conceito tradicional, mas é, sim, uma das ideias básicas para nos sairmos bem em situações de exposição de fala.
Quando estamos imersos no dia a dia profissional, especialmente no âmbito corporativo, sentimos, muitas vezes, a obrigação de adotar uma postura de imparcialidade quanto às nossas emoções. E, ao estar num palco para uma apresentação, acabamos seguindo a mesma tendência.
No entanto, parte importante de um comunicador, durante uma apresentação em público, é se expressar através do seu rosto. Ao falar de algo triste, por exemplo, seria contraditório (e artificial) manter uma expressão facial neutra. Ao fazer isso, a imagem que se passa é de alguém que simplesmente não se importa.
Por isso, Speakers, nas apresentações (ou em outras situações de exposição de fala), deixem de lado essa (falsa) neutralidade e não tenham medo de demonstrar, de forma prudente, suas emoções, ok?
- Linguagem não-verbal
Esse conceito está intimamente relacionado ao que falamos no tópico anterior, quando ressaltamos a importância da harmonia entre o que se diz e o que se demonstra através das expressões faciais.
Ainda assim, é preciso trazer à tona que a linguagem não-verbal não se reduz a apenas as expressões faciais, embora essas sejam, sim, partes importantíssimas da comunicação.
A linguagem não-verbal também inclui gestos, uso da voz, postura, entre outros. Durante uma apresentação em público, ater-se para esses fatores é fundamental. Manter uma postura ereta demonstra segurança e interesse, ao contrário de uma postura curvada, por exemplo.
Da mesma forma, usar a voz como um instrumento da comunicação, encontrando volume, ritmo de fala e entonação adequados, é importantíssimo. Tanto é assim que a expressão “monótono”, que significa algo tedioso, quer dizer: um tom. Ou seja: conseguir variar os tons de voz, fazendo uso da modulação, também é uma técnica básica para uma boa apresentação.
Quando pensamos em comunicação e oratória, são muitos os conceitos que podem impulsionar a performance de um comunicador. Para se familiarizar com eles e conseguir colocá-los em prática nas diversas situações de exposição de fala pelas quais temos que passar no nosso dia a dia, contar com a orientação de profissionais capacitados na área é um diferencial.
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