Speaker! Como você está? Espero que muito bem!
Você já teve que apresentar um PITCH?
PITCH é um conceito muito utilizado no empreendedorismo, que faz referência àquele momento em que um empreendedor (como um criador de uma startup, por exemplo) deve vender uma ideia – de um produto ou serviço – para alguém, quase sempre, para um possível investidor na tentativa de conseguir apoio financeiro para o seu projeto.
O conceito de PITCH é basicamente esse, mas, na prática, estamos “vendendo nossas ideias” a todo o tempo – e não necessariamente em um PITCH em si. Quando apresentamos um projeto para um novo cliente, quando somos entrevistados para um cargo de trabalho melhor e até mesmo em relações pessoais, estamos tentando persuadir alguém sobre algo.
Portanto, sim, você já fez um PITCH. Não apenas um, mas vários, pode apostar…
Ser profissionais e pessoas mais persuasivas é uma habilidade e, para quem trabalha diretamente com negociação, é uma competência indispensável. O mito do negociador nato não passa disso: um mito. E, neste artigo, falarei mais sobre como melhorar o poder de persuasão e negociação. Confira!
Fale sobre o problema – e não sobre a solução em si!
Já que estamos falando do PITCH, é interessante saber uma técnica muito usada por empreendedores que precisam vender sua ideia para um determinado público: a técnica de falar mais sobre o problema que se quer resolver do que da solução propriamente dita.
Os produtos e serviços de sucesso são aqueles que conseguem resolver o problema de alguém, certo? Por exemplo: os aplicativos de delivery ou os aplicativos de taxi online nasceram para resolver problemas e facilitar o dia a dia das pessoas.
Bem, em suas apresentações, tente fazer o mesmo: diga sobre o problema que seu serviço (se for o caso) pode resolver. A sua audiência se interessará muito mais por isso do que se você falar somente sobre o quão bom é o seu produto, por exemplo.
Essa técnica, se bem é muito usada para a venda de produtos ou serviços, pode ser aplicada em todos os tipos de situações de fala. Pense nisso!
Vai falar sobre números? Inclua-os em uma história!
Você provavelmente já deve ter ouvido a frase que diz: “pessoas se lembram de emoções, não de números”. Se não ouviu, saiba que ela é bastante verdadeira.
Especialistas dizem que as pessoas tendem a se lembrar de uma quantidade MUITO pequena das estatísticas e dados que ouvem, mas, se esses dados estiverem contidos em uma história emotiva, as chances de que elas se lembrem e sejam sensibilizadas é significativamente maior.
Por isso mesmo, em suas negociações, procure falar sobre números aplicando a técnica da datastorytelling, que nada mais é do que transmitir esses dados numéricos em narrativas envolventes, que os aproximem da realidade daqueles para quem você fala.
Seja honesto, afinal, persuadir não é iludir!
A palavra “persuadir” nem sempre é vista como algo positivo, já que, por muito tempo, ela foi associada a uma forma pejorativa de convencer alguém sobre algo. No entanto, isso não é verdade.
Persuadir, por definição, é inspirar, convencer… E, para fazer isso, basta uma argumentação sólida, sem o uso de meias verdades ou de ocultar intenções, como um jogo de cartas.
Atualmente, os grandes empresários já explicam que ser honesto é uma das formas de ter sucesso em uma negociação. Esclarecer, desde o princípio, quais são os objetivos do negócio e o que se quer obter com ele é a melhor ideia, deixando de lado os chamados “blefes”, que só prejudicam e tornam mais longo o processo de negociação.
Vá direto ao ponto e só diga aquilo que você considerar verdadeiro. Acredite: essa é a melhor forma de negociar e persuadir!
Esses três tópicos fazem muita diferença, mas, para que a negociação/persuasão aconteça da melhor maneira, é indispensável que você:
– Fale com clareza, utilizando um raciocínio lógico e acessível;
– Domine sua linguagem não-verbal, já que o modo como você fala é tão importante quanto o que diz;
– Seja simpático e empático: essas são habilidades essenciais;
Para colocar tudo isso em prática, aprimore as suas habilidades de comunicação. Como eu costumo dizer: comunicar-se bem é ter um grande poder nas mãos!