Inteligência emocional e comunicação humana: qual a ligação entre elas?

Livia Bello

| CEO The Speaker

Muito prazer, meu nome é Lívia Bello, sou CEO e Fundadora da The Speaker, uma empresa que é referência em comunicação e oratória no Brasil.

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Inteligência emocional e comunicação humana: qual a ligação entre elas?

Oi, Speaker! Como você está? 

Se você acompanha nossos artigos aqui no blog, viu que um tema recorrente nas nossas conversas nesses últimos tempos é a importância das chamadas soft skills

Alguns dizem que as soft skills são as “habilidades do futuro”. Outros, por sua vez, as consideram como requisitos profissionais que vêm ganhando muito peso e, já no contexto atual, têm importância similar à das hard skills

Se você ainda não está por dentro desses conceitos, vou esclarecer: as hard skills são, por definição, todas aquelas competências relativas a um saber e a uma profissão específicos. Cursos, especializações, experiências profissionais, projetos e outros itens que geralmente aparecem nos currículos e perfis profissionais (como o LinkedIn) fazem parte dessas habilidades. 

Já as soft skills, por sua vez, estão diretamente ligadas à inteligência emocional. Não são requeridas apenas para profissionais de algumas áreas determinadas, mas, sim, para todos. Saber se comunicar bem, escutar os demais, desenvolver o pensamento criativo, empatia e liderança são algumas dessas soft skills. 

Neste artigo, vamos falar sobre a relação entre inteligência emocional e comunicação humana, com destaque para como essa habilidade – a de se comunicar bem – se tornou indispensável para profissionais do Brasil e do mundo! 

 O que é inteligência emocional?

Inteligência emocional é, em suma, a capacidade de lidar com os próprios sentimentos e emoções, especialmente em situações sob pressão. Identificar e gerenciar sentimentos e reações que temos são algumas das competências que fazem parte dessa inteligência. 

Se bem é verdade que esse não é um conceito novo, o seu uso no âmbito profissional tem crescido, já que a forma como as relações sociais e de trabalho acontecem e se desenvolvem também passou por mudanças significativas na atualidade. 

Entre os pilares que compõem a inteligência emocional, estão:

– A autoconsciência 

A capacidade de conhecer nossas emoções mais recorrentes e entender como determinadas situações nos afetam é, sem dúvidas, parte da inteligência emocional. Inclusive, o primeiro passo para realizar certas mudanças é conhecendo nosso próprio comportamento.

– O controle emocional

Não basta apenas conhecer nossas emoções e reações, mas é indispensável conseguir controlá-las. Em contextos corporativos ou no âmbito profissional, exercer esse controle é algo indispensável. De fato, um profissional que não consegue controlar suas emoções terá problemas para ascender na sua trajetória e transmitir uma boa imagem pessoal. 

– A consciência social

Consciência social é o que permite entender que estamos inseridos em contextos sociais e precisamos saber como lidar com aqueles que nos rodeiam. Entender a dinâmica não falada durante um diálogo, saber interpretar sinais que nossa audiência emite e demonstrar empatia são habilidades relacionadas à inteligência emocional e à comunicação especificamente. 

– A gestão de relacionamentos

Gestão de relacionamentos é uma habilidade indispensável a todo líder – mas não apenas a eles. Se adaptar e guiar emoções alheias, logrando bons relacionamentos interpessoais, são competências de bons comunicadores e pessoas que costumam se sair bem em diversos contextos e situações pessoais ou profissionais. 

– A automotivação 

Conseguir se livrar de padrões negativos, orientando nossas próprias emoções para que possamos crescer pessoalmente e profissionalmente tem a ver com automotivação. Desenvolver essa habilidade é uma forma de realizar metas, ser um melhor profissional e lidar bem com situações de exposição de fala. 

Como é a comunicação de alguém que desenvolveu sua inteligência emocional?

Inteligência emocional e boa comunicação caminham lado a lado. Quem tem desenvolvida a inteligência emocional será capaz de se comunicar com pessoas de diversos perfis e em uma grande variedade de contextos. 

Por outro lado, bons comunicadores precisam ter as competências da inteligência emocional para que, através dos cinco pilares dos quais falamos no tópico anterior, possam definir estratégias de argumentação, persuasão e para inspirar aqueles com quem dialogam.

Isso quer dizer que, para demonstrar que temos, de fato, inteligência emocional desenvolvida, é essencial aprimorarmos a forma como nos comunicamos com as pessoas e como reagimos a situações de exposição de fala, como apresentações, entrevistas ou reuniões, por exemplo. 

Como é a comunicação de quem desenvolveu a inteligência emocional? Vejamos:

Sabe ouvir os demais

Como sempre faço questão de ressaltar, ouvir os outros é parte indispensável de todo processo comunicacional. Por isso mesmo, ser um bom comunicador envolve ter essa habilidade desenvolvida. Ao contrário do que muitos imaginam, se comunicar bem não é apenas ser capaz de falar com clareza, mas de entender que comunicação é troca.

Quando ouvimos aqueles com os quais dialogamos, conseguimos definir melhores estratégias para traçar os rumos da nossa própria fala. 

– Consegue transmitir emoção

Como vimos, conhecer e controlar nossas emoções faz parte da inteligência emocional. Em situações de exposição de fala, esse controle tem forte influência. Transmitir emoção em um discurso, por exemplo, é uma característica dos bons comunicadores. 

Inspirar os demais, despertar empatia e, através disso, lograr a persuasão para um determinado fim são diferenciais daqueles que têm desenvolvidas as principais habilidades de comunicação. 

– Interpreta a dinâmica não-falada em processos comunicacionais

Como podemos ver, ser um bom comunicador é, na prática, entender o que é comunicação e parte disso se dá ao entender que existe uma dinâmica não-falada em todos os processos comunicacionais. 

Um exemplo muito claro para compreender o que é a dinâmica não falada se dá nas reuniões de trabalho. Aquele que dirige a reunião deve estar atento para os sinais emitidos pelos demais, sejam eles sutis ou não. A postura dos colegas, suas expressões faciais, para onde olham… tudo isso deve ser levado em conta para que seja definido o melhor caminho a seguir neste encontro de trabalho. 

 

Separar boa comunicação da inteligência emocional não é possível, já que, mais que complementares, esses conceitos se mesclam entre si. Sendo assim, é necessário ter em mente que habilidades ligadas a esse tipo de inteligência, com destaque para a de se comunicar com os outros, é, hoje, um requisito para os profissionais. 

Quer aprimorar suas soft skills? Conheça nossos treinamentos em oratória! Te esperamos! 

 

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