Olá, Speaker!
O dia a dia corporativo tem requerido, cada vez mais, que os profissionais falem em público: seja em uma conferência, uma reunião ou uma apresentação. Por isso, muitas pessoas acabam tendo que vivenciar essas experiências sem terem sido preparadas.
Por essas e outras razões, não são raras as vezes em que meus clientes me procuram para aprimorar a habilidade de falar em público e de lidar com situações de fala de maneira geral, mesmo já tendo certa trajetória quanto a ela.
Isso também acontece com você? Você sente que fala bem em público, mas quer melhorar ainda mais?
Habilidades que estão além do básico são, justamente, o que fazem com que alguém se torne um comunicador de excelência. Quais habilidades são essas? Confira a seguir!
Boa leitura, Speaker!
Já falo em público e quero melhorar, por onde começo?
Se você já tem certa familiaridade com o falar em público, é interessante refletir sobre a maneira como faz isso, isto é, sobre a forma como se apresenta para a sua audiência, transmite o seu conteúdo e utiliza a sua linguagem não-verbal.
Por isso mesmo, o primeiro passo para se tornar um comunicador ainda melhor é identificar, na sua própria comunicação:
– Os aspectos que precisam ser lapidados e aprimorados
– Os seus pontos fortes, para potenciá-los
Quando fazemos algo por muito tempo, pode ser que estejamos repetindo certos padrões e esses padrões podem ou não ser positivos.
Diante disso, uma boa estratégia é analisar-se em vídeo, com a ajuda de um especialista, e prestar atenção em você.
Vícios de linguagem, como a repetição excessiva de uma mesma palavra ou expressão. Vícios na linguagem não-verbal, como apoiar-se sempre em uma das pernas enquanto fala ou, ainda, gesticular da mesma maneira. Esses são exemplos de padrões a romper.
Ao identificar pontos fortes e fracos, é possível pensar em uma estratégica personalizada e aprimorar a SUA comunicação, segundo as SUAS características e tendências.
Habilidades para além do básico: quais são elas?
A Comunicação e a Oratória estão fundadas em três pilares centrais:
– A mensagem
– A expressão vocal
– A expressão corporal
Dentro de cada um desses pilares, está uma série de habilidades e competências, relacionadas tanto à elaboração do conteúdo quanto à performance na hora de transmitir essa mensagem à audiência.
Quem está começando a desenvolver tais habilidades e competências precisa se debruçar nas técnicas mais básicas, mais essenciais. Contudo, aqueles que já falam em público, como você, precisam atentar a outras técnicas. Quais são elas?
– O improviso
Quando o assunto é boa comunicação, o improviso nem sempre aparece com a relevância e importância que deveria. Depois de desenvolver e aprimorar habilidades do que podemos prever, é fundamental pensar naquilo que foge ao script.
Um comunicador de excelência, que já tem uma trajetória no falar em público, sabe que situações atípicas podem acontecer. Uma crise de tosse, um imprevisto técnico, um convite inesperado para um discurso…
Logo, se você já fala em público e quer melhorar, é importante que saiba improvisar, ou seja, falar (bem) de improviso.
– A escuta ativa e empática
Escutar é uma habilidade básica e intrínseca a todo e qualquer tipo de processo comunicativo. Quando começamos a trabalhar nossas habilidades de comunicação, tendemos a manter o foco na NOSSA palavra, na NOSSA performance.
Depois de um tempo, é importante investir também na habilidade de ouvir os outros. Ao contrário do que muitos imaginam, não nascemos sabendo ouvir. É mais: com o passar do tempo, fazemos isso cada vez menos.
Entender que a escuta ativa também é uma estratégia de comunicação é outro dos passos para se tornar um comunicador ainda melhor do que você já é.
– O uso do humor e da emoção como estratégia
Pense em outra habilidade, que não esteja ligada à comunicação: tocar um instrumento musical, por exemplo. Antes de compor sinfonias complexas, é preciso aprender os acordes básicos, certo?
Bem, na comunicação, acontece algo similar. Depois de dominar o essencial, é importante pensarmos em ir além e adotarmos estratégias mais ousadas e refinadas para aprimorarmos a nossa comunicação.
O humor e a emoção são bons exemplos quanto a isso. Contudo, é preciso saber utilizá-los para que cumpram, de fato, um papel positivo e não tragam riscos à imagem que transmitimos aos demais.
– O storytelling adaptativo
Storytelling tem sido uma técnica bastante difundida ultimamente. Sim, saber contar uma história é uma habilidade útil. No entanto, para que essa história tenha sentido, ela precisa ser condizente com o contexto.
Por isso, usar a história clássica, com a jornada do herói, por exemplo, nem sempre é a melhor escolha para um determinado tipo de conteúdo, de evento e de público-alvo. Logo, mais que conhecer o storytelling, é importante saber adaptar essa técnica.
Em uma reunião, a jornada do herói – uma história de superação, por exemplo – pode não ser tão indicada quanto criar uma narrativa com certos dados e números.
– A gravação de vídeos
Você já fala bem em público, mas e quando esse público é uma tela? Uma das competências que mais ganhou relevância este ano é a de saber gravar vídeos. Vídeos corporativos, lives, treinamentos, aulas e tantos outros tipos.
Muitos profissionais que falam bem em público simplesmente travam quando têm que fazer o mesmo diante das câmeras. Isso é absolutamente normal, já que tudo muda quando há uma tela entre nós e nossa audiência.
Entender a parte técnica. Adaptar o conteúdo. Saber para onde olhar e como gesticular. Tudo isso é necessário na gravação de vídeos e é uma habilidade requisitada por quem quer ser um bom comunicador, um comunicador completo.
A comunicação é troca. Sempre faço questão de recordar isso. Logo, o processo de aprimorar e desenvolver as competências ligadas a ela não pode ser isolado. Conte com a orientação de profissionais. Tenha alguém de confiança para consultar.
Comunicar-se bem é algo que demanda um aprimoramento constante. Lembre-se disso!