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A forma como as pessoas produzem e transmitem conhecimento vem mudando rapidamente. Se pararmos para pensar em como isso acontecia há alguns anos, veremos que, nos dias de hoje, as relações entre aquele que aprende e aquele que ensina já não são mais as mesmas.
O educador, o líder e/ou o mentor são facilitadores nesse processo de aprendizagem. Na prática, isso significa que o conhecimento não é passado unilateralmente de pessoa a pessoa, mas, sim, que é construído em conjunto.
O papel da comunicação é enorme nesse sentido, afinal, todas essas mudanças exigem uma adaptação nos diálogos entre as partes envolvidas, aumentando a assertividade do processo de formação de profissionais e otimizando as relações de trabalho e ensino.
O que é ser um facilitador? E o que isso tem a ver com a arte de ensinar? É o que veremos neste artigo. Confira!
O que é ser um líder facilitador?
O conceito de liderança abrange muitas áreas e funções. Gerentes, CEOs, professores, orientadores… e tantos outros cargos e profissões demandam que os profissionais atuem como um líder.
O líder, como já dissemos, é – ou deveria ser – um facilitador nos processos de aprendizado e formação de seus liderados. O que isso significa? A liderança facilitadora é uma capacidade, uma competência. Com ela, o líder logra guiar os seus liderados, potencializando qualidades que eles já possuem e inspirando-os a desenvolver outras que ainda faltem.
Nos processos de ensino, como o que acontece em escolas, universidades e centros profissionalizantes, também se espera que os educadores ajam com esse tipo de liderança, sendo um guia para seus estudantes/trainees e facilitando (como o nome já diz) suas capacitações.
Um dos aspectos centrais dos líderes facilitadores é que já entenderam a eficácia do conhecimento compartilhado. Por isso, agem como catalisadores e não têm como prioridade manter unicamente para si o conhecimento e poder que possuem.
A arte de ensinar qualquer coisa: como ser um líder facilitador?
Antes de mais nada, é de suma importância esclarecer que o que muitos chamam de “arte de ensinar” é, na verdade, uma habilidade que educadores e líderes desenvolveram e aprimoraram ao longo do tempo. Justamente porque a produção e compartilhamento de saberes passam por constantes modificações, essa habilidade deve ser também constantemente adaptada, atentando-se às exigências que surgem a cada momento.
Quando digo “a arte de ensinar qualquer coisa”, me refiro ao fato de que atuar como um líder facilitador é aplicável em diversas esferas e contextos, incluindo relações de trabalho e de estudos, por exemplo. Nesse sentido, ao ser um facilitador e agir como tal, será possível ensinar e guiar pessoas em situações, contextos e áreas diferentes e diversificadas.
Para que isso aconteça, é importante entender algumas características dos líderes facilitadores, sendo elas:
– Coerência: a coerência entre o que se fala e o que se faz é, sem dúvidas, algo comum aos líderes facilitadores. Aqui, a ideia de que os demais aprendem muito mais através do exemplo é bastante correta.
– Confiança: líder é alguém que inspira e, para fazer isso, transmitir confiança é algo importantíssimo. Manter a calma em situações difíceis, lidar com todos os tipos de público, gerenciar crises e se atualizar constantemente são algumas dessas ações.
– Constância: a constância na execução de projetos, no cumprimento de deadlines e na entrega ao que foi prometido aos seus liderados são outras características que fazem de um profissional, um líder para sua equipe.
– Boa comunicação: o diálogo é uma constante no dia a dia de um líder, especialmente em situações de aprendizado e aprimoramento de habilidades em seu grupo de trabalho. Por isso mesmo, saber se comunicar com os demais deve ser uma competência a se desenvolver e aprimorar.
Ensinar qualquer coisa ou, melhor dizendo, ser um facilitador nos processos de aprendizagem e produção de conteúdo nos mais variados contextos e situações é, como vimos até aqui, uma competência que demanda, dos profissionais de liderança, o aprimoramento constante de suas próprias habilidades, sobretudo daquelas relacionadas ao diálogo, ao gerenciamento de crises e ao desenvolvimento e execução de projetos.