Olá, speakers! Tudo bem com vocês?
Para começar a nossa conversa de hoje, vou fazer uma pergunta: você já pensou em mudar o mundo? Se sim, tenho uma boa notícia: você provavelmente já tem a principal e mais poderosa ferramenta para essa mudança: uma ideia.
“Ok, Livia. Mas o que isso tem a ver com oratória?” Oras, meu caro speaker, isso tem TUDO A VER com oratória. Uma ideia sozinha é apenas uma ideia, mas uma ideia compartilhada é a ponte para mudarmos o nosso entorno: nossa vizinhança, nosso trabalho, nossa vida pessoal, nosso mundo.
O que a oratória tem a ver com mudar o mundo?
Uma pessoa pode ter a melhor ideia do planeta, mas, se não souber transmitir essa ideia de forma atrativa e eficaz, não adianta absolutamente nada. E é aí que entra a oratória: quando você, Speaker, aprende a se comunicar de um jeito convincente, é capaz de inspirar a sua audiência e, assim, promover a mudança que você deseja.
“E o que podemos fazer para melhorar a nossa comunicação?” Boa pergunta, Speaker!
Se você acredita que a oratória é um dom e que os grandes comunicadores já nasceram com essa aptidão, está um pouco enganado. Saber falar em público é uma habilidade. E, como tal, é conquistada através de estudo e dedicação. Você se lembra que conversamos sobre isso em um dos vídeos do nosso canal?
A americana Nancy Duarte dedica a sua vida para auxiliar pessoas a comunicarem suas ideias, ou seja, a desenvolverem essa habilidade. Para isso, ela analisou alguns dos discursos mais inspiradores da história e chegou a uma conclusão: existe uma fórmula para uma boa apresentação!
Uma dica para ter uma apresentação inspiradora, segundo Nancy, é seguir essa estrutura, aprendendo com grandes comunicadores, como Steve Jobs.
E qual é a fórmula usada nos melhores discursos?
Ao contrário do que muitos imaginam, a fórmula para uma boa apresentação não é nada complicada. E usar essa estrutura na hora de fazer o seu discurso, Speaker, ajuda (e muito!) a ter uma apresentação de sucesso.
Um bom discurso se alterna entre dois mundos: “o que é” e “o que poderia ser”. Durante toda a apresentação, grandes comunicadores vão e vêm entre essas duas ideias. Isso serve para convencer a plateia e diminuir qualquer resistência que possa surgir em relação ao que você deseja comunicar.
Ficou difícil de entender? Vamos imaginar juntos a seguinte situação: você, Speaker, precisa se preparar para fazer uma apresentação para seus clientes. O objetivo é convencê-los a comprar determinado produto.
Seguindo a fórmula encontrada por Nancy Duarte, você começaria seu discurso falando sobre como é a realidade da empresa dos seus clientes SEM aquele produto. Em seguida, mostra como o dia a dia seria mais fácil e eficiente COM aquele produto. Isto é: o que é agora e o que poderia ser.
A apresentação seguiria esse raciocínio, trazendo novos aspectos do presente e do futuro. Lembre-se: a dica não é repetir a mesma ideia. Ou seja: se você começou dizendo que a empresa tem baixo rendimento e seu produto poderia aumentar a produtividade, não é necessário repetir esse argumento outras vezes.
Traga ideias novas para o seu “ir e vir”, ok? Caso contrário, você perderia a atenção da sua plateia. E isso, definitivamente, não é o que queremos, certo?
Essa estrutura é altamente eficaz para deixar a sua plateia envolvida. Isso porque ir e vir num mesmo raciocínio faz com que o discurso seja mais dinâmico e nos deixa bem longe do tédio de apresentações sem um raciocínio elaborado com antecedência.
Como finalizar a minha apresentação?
Ok. Já sabemos a estrutura do “ir e vir”, certo, Speaker? E qual seria, então, a melhor forma de finalizar a apresentação?
Para Nancy Duarte, um final emotivo é sempre um bom final. A ideia é despertar esperança nos seus ouvintes. Por isso, um bom final geralmente mostra um mundo mais feliz e melhor. Esse apelo dramático é bastante utilizado pelos bons comunicadores e o resultado é sempre muito efetivo!
Vamos voltar ao exemplo anterior, em que você precisa apresentar determinado produto para seus clientes. Como seria um final emotivo nessa situação?
Bem, você já apontou aspectos do presente e do futuro, certo? Para finalizar, fale de um mundo em que a empresa de seus clientes cumpriu metas importantes, gerou mais emprego, fez mudanças efetivas na vida das pessoas. Tudo isso emociona e desperta o interesse dos seus ouvintes.
A palestrante americana Nancy Duarte nos diz que “a única diferença entre uma ideia que é aceita e outra que é rejeitada é a forma como ela foi comunicada”. Por isso, Speaker, é tão importante saber se comunicar bem e, assim, ver a mudança que você quer causar no seu entorno.
Para seguir aprimorando suas habilidades e, assim, transmitir suas ideias de um jeito irresistível, relembre algumas dicas que conversamos no texto Como ser um bom comunicador?. Aplicando essas dicas e seguindo a fórmula dos grandes comunicadores, suas apresentações serão um grande sucesso.
Se preferir, matricule-se em um dos nossos cursos online de oratória. Estamos animados para trabalhar com você e ajudá-lo a mudar o mundo!
Se você se interessou pelas dicas da Nancy Duarte, pode assistir aqui o TED completo!