Como saber se sua oratória é bem desenvolvida?

Livia Bello

| CEO The Speaker

Muito prazer, meu nome é Lívia Bello, sou CEO e Fundadora da The Speaker, uma empresa que é referência em comunicação e oratória no Brasil.

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Como saber se sua oratória é bem desenvolvida?

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Às vezes, é muito fácil perceber que a nossa oratória não está boa e que precisamos urgentemente dedicar um tempo para aprimorar as nossas habilidades de comunicação, não é verdade? 

No entanto, em alguns casos, pode ser mais difícil identificar os sinais de que a oratória não está bem desenvolvida, seja pela dificuldade em captar as reações do nosso público (ou das pessoas com as quais nos comunicamos no dia a dia) ou seja porque não damos importância aos sintomas que nós mesmos emitimos…

Como saber se a sua oratória está bem desenvolvida? Confira todas as nossas dicas no texto de hoje! 

Sinais explícitos de que é preciso aprimorar a oratória

Como eu disse no começo da nossa conversa, existem alguns sinais que são bastante claros e nos alertam explicitamente que é preciso melhorar a oratória. Esses sinais podem ser psicológicos e/ou físicos e requerem bastante atenção. Vejamos alguns deles:

Sinais psicológicos

As pessoas que ainda não têm uma oratória bem desenvolvida costumam sentir um enorme medo de falar em público ou de qualquer situação que envolva exposição de fala, como as entrevistas de emprego, por exemplo. 

Esse medo (que, às vezes, parece ser incontrolável) vem acompanhado de outros sentimentos nada agradáveis: o nervosismo, a ansiedade e a baixa autoestima. 

Na verdade, aqueles que desenvolvem um certo pavor ao falar em público acabam imersos num ciclo vicioso: o medo aumenta o nervosismo, o nervosismo atrapalha a performance durante a apresentação, a frustração por ter tido uma má performance prejudica a autoestima, que, por sua vez, aumenta o medo. E assim por diante…

Para interromper esse ciclo, o caminho é um só: se preparar com antecedência, praticar a exposição oral e dedicar-se ao máximo para aplicar as técnicas de oratória. Com o tempo e a prática, o medo – e tudo o que ele traz consigo – vai ficando para trás. 

– Sinais físicos

Todos os sintomas psicológicos acabam gerando efeitos que também sentimos no nosso corpo. Em alguns casos, o nervosismo por falar em público é tão intenso, que os efeitos psicológicos são potencializados. 

Geralmente, os sintomas mais comuns em quem não tem uma oratória bem desenvolvida são: enjoos, “brancos” (esquecer trechos da exposição oral), suor excessivo, tonturas, problemas na fala, mal-estar intestinal, entre outros. 

Esses sintomas intensificam o ciclo do qual falamos no tópico anterior, aumentando o medo de falar em público e reforçando as lembranças negativas no cérebro, que passa a associar “falar em público” com um acontecimento traumático. 

Grande parte das pessoas que manifestam esses sintomas está ciente de que as habilidades de oratória ainda deixam a desejar, mas nem sempre é fácil perceber que ainda é preciso melhorar aspectos da própria comunicação. 

Como saber se a sua oratória é bem desenvolvida?

As pessoas que têm esses sintomas explícitos, dos quais já falamos, estão cientes de que precisam aprimorar as suas habilidades de comunicação e oratória. No entanto, existem sinais mais sutis (mas não menos importantes) que também são um alerta de que a oratória não está bem desenvolvida.

Isso acontece porque existem pessoas que não têm nenhum medo de falar em público e que fazem isso com frequência, mas, ainda assim, apresentam problemas sérios de oratória. 

Qual a maneira para identificar esses sinais?

– Observando a sua audiência

A forma mais eficaz de saber que a oratória precisa de um plus é prestando atenção na sua audiência: o público da sua apresentação ou as pessoas com as quais você se comunica (chefes, recrutadores, colegas de trabalho, clientes…). 

A reação das pessoas é um termômetro que não mente: se a sua audiência está entediada, algo na sua apresentação não saiu como o esperado. Quando a tela dos celulares, smartphones ou tablets chama mais atenção do que a sua apresentação, é hora de pensar em estratégias para melhorar a sua oratória! Se isso acontece com você, confira nosso post sobre como prender a atenção do público.

– Identificando se as pessoas entendem o que você diz

No dia a dia, um sinal clássico de que você precisa melhorar a sua comunicação é quando as pessoas fazem perguntas sobre aquilo que você acabou de explicar. 

Por exemplo: você informa aos seus colegas que a empresa terá um novo departamento e explica as funções desse departamento. Quando termina de falar, sua equipe pergunta: “o que esse novo departamento fará na empresa?”. Esse exemplo, bastante simples, mostra como uma comunicação não-assertiva acontece na prática. 

– Falar sobre algo que você domina é um desafio?

Outro fator que mostra que a oratória ainda não está bem desenvolvida é a dificuldade de explicitar nossas ideias ou de falar sobre assuntos que dominamos. Para entender esse fator, vamos pensar juntos:

Se temos que fazer uma apresentação oral sobre um tema que não temos domínio, será muito difícil executar essa tarefa com qualidade, ainda que nossa oratória esteja bem desenvolvida.

Por outro lado, quando dominamos um assunto, falar sobre ele deve ser fácil, certo? Bom, se isso não acontece, é um sinal de que a sua oratória ainda precisa de ajustes. 

– Analisando a sua linguagem não-verbal

A nossa comunicação não-verbal também emite sinais de que a oratória não está bem desenvolvida. Se você não sabe onde se colocar no palco, se tem dificuldades em fazer contato visual com a plateia e se parece estar sempre de ombros curvados, esteja atento! 

Além disso, não saber como gesticular é um sinal de que vale a pena estudar e conhecer novas técnicas para uma comunicação mais assertiva, investindo tempo para melhorar a sua oratória. 

Uma das formas de aprimorar a sua oratória é através de cursos com profissionais capacitados. Aqui na The Speaker, temos cursos presenciais ou online. Fale com a gente e ficaremos felizes em ajudá-lo a ser um comunicador melhor!

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